PPGCF - Mestrado em Ciência Florestal (Dissertações)

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    Vegetação colonizadora em uma voçoroca em Gouveia, MG
    (UFVJM, 2017) Custodio, Sandra Titon; Mucida, Danielle Piuzana; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mucida, Danielle Piuzana; Pereira, Israel Marinho; Morais, Marcelino Santos de; Machado, Evandro Luiz Mendonça
    O objetivo do presente trabalho foi avaliar o comportamento das comunidades vegetais em áreas degradadas por processos erosivos do tipo voçoroca, a fim de auxiliar em programas de recuperação em áreas degradadas. O método utilizado para a amostragem foi o da interseção na linha. A área de estudos foi dividida em três setores, de acordo com o porte da vegetação e estágios dos processos erosivos na parte interna da voçoroca e os setores divididos em estratos: baixada, encosta oeste e encosta leste. Foram registradas 101 espécies, divididas em 74 gêneros e 27 famílias botânicas. As famílias Asteraceae e Melastomataceae e os gêneros Baccharis e Miconia foram os mais representativos e o grupo das Samambaias apresentou maiores índices de Frequência, Cobertura e Valor de Importância. A área apresentou baixa similaridade florística e alta diversidade de espécies. Foram registrados maiores porcentagens de espécies com síndrome de dispersão zoocórica, de hábito arbustivo e forma de vida fanerófita. A análise da vegetação permite afimar que a área encontra-se em estágio de sucessão secundária inicial.
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    Avifauna em áreas com diferentes estádios de conservação no Espinhaço Meridional
    (UFVJM, 2013) Oliveira, Lelis Vaz Leite de; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Garraffoni, André Rinaldo Senna; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Machado, Evandro Luiz Mendonça; Leite, Lemuel Olívio; Lessa, Leonardo Guimarães
    Impactos ambientais comprometem direta ou indiretamente a riqueza e estrutura trófica da avifauna local e regional e informações sobre esta temática são escassas para as formações do Cerrado, em especial para a o Espinhaço Meridional. Assim, este estudo busca fornecer informações sobre a conservação, endemismo e estrutura trófica da avifauna em formações savânicas (cerrado típico e cerrado rupestre), de três áreas que se encontram em diferentes estádios de conservação na Serra do Espinhaço Meridional. Em cada área foi pré-estabelecido um transecto de 5 km, os quais foram visitados mensalmente. Cada uma dessas visitas teve duração de oito horas, totalizando 120 horas/ área. Ao percorrer tais transectos, foram registradas todas as aves vistas e/ou ouvidas. Foi avaliado o status de degradação de cada área estudada, por meio de uma matriz de impactos e a quantificação estrutural da paisagem foi feita por meio de índices de composição e configuração espacial. No Parque Estadual do Biribiri e antigo depósito de lixos de Diamantina (BL) foram registradas 123 espécies de aves distribuídas em 34 famílias. Para o RP foram registradas 88 espécies e 28 famílias e para a Área de Proteção Ambiental Pau-de-Fruta (PF) foram registradas 76 espécies e 23 famílias. Considerando que o pior cenário de impactos possível, no qual todos os critérios estão com a maior pontuação alcançável some 132, o RP atingiu 25% (33 pontos), o PF 26,5% (35 pontos) e o BL 60,6% (80 pontos). Em relação à estrutura trófica não houve diferenças significativas entre as áreas estudadas tanto para todo o período analisado (H = 5,670; p = 0,127), como para as duas estações seca (H = 5,436; p= 0,145) e chuvosa (H = 4,744; p = 0,191) e demonstrou um predomínio de espécies insetívoras, seguidas por frugívoras e onívoras. A insetivoria foi a guilda mais predominante durante as duas estações em todos os ambientes estudados. Houve uma considerável similaridade da avifauna entre as áreas. Os padrões encontrados por este estudo reforçam a necessidade melhor compreensão de ambientes antropizados, principalmente aqueles em áreas de formações savânicas, onde a avifauna indica uma tendência a apresentar maior plasticidade e amplitude ambiental.
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    Uso do índice de vegetação da diferença normalizada (NDVI) no monitoramento da degradação na sub-bacia do Ribeirão Chiqueiro, Minas Gerais
    (UFVJM, 2017) Neves, Lomanto Zogaib; Mucida, Danielle Piuzana; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mucida, Danielle Piuzana; Moura, Lúcio do Carmo; Pereira, Israel Marinho
    O Cerrado é considerado um hotspot mundial de biodiversidade, por apresentar uma vasta abundância de espécies endêmicas que sofrem uma anormal perda de habitat. Além disso neste bioma há importantes bacias hidrográficas, cuja preservação das nascentes e leito dos rios e córregos é de extrema necessidade. Com a finalidade de facilitar o estudo dessas áreas a utilização do Sensoriamento Remoto tornou-se uma excelente ferramenta. Assim, num primeiro momento, este trabalho utilizou imagens dos sensores dos satélites Landsat-5 e Landsat-8 para monitorar o desenvolvimento de áreas de degradação, utilizando o índice NDVI, na sub-bacia Hidrográfica do Ribeirão Chiqueiro entre 1984 e 2016. No segundo momento verificou a aplicabilidade das imagens do satélite CBERS-4 na distinção de diferentes tipos de vegetação e ou uso e ocupação do terreno, comparando-o com o satélite Landsat-8, e Rapideye-3, por meio do índice NDVI e da diferença NDVI. Como resultados da primeira parte do trabalho foi possível quantificar 108 voçorocas na região e atestar que a área da sub-bacia sofreu grandes mudanças nos anos estudados, principalmente com aumento expressivo do uso e ocupação do terreno. Nas áreas de entorno das voçorocas, que tinham como predominância tipos de vegetação com menor densidade de dossel, como cultura agropecuárias (principalmente pasto), Campo limpo e Campo Sujo, verificou-se uma maior tendência de crescimento dos voçorocamentos. Na segunda parte do trabalho foi possível verificar que, como já era esperado, as imagens do sensor do satélite Rapideye, apresentaram melhor resolução, sendo seguidas pela imagem do sensor do satélite CBERS-4, que se mostrou viável para uso em áreas de Cerrado. Mesmo assim, estas são preteridas por imagens do sensor do satélite Landsat-8, que no presente trabalho obteve os piores resultados, deixando de identificar muitas diferenças na vegetação.
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    Propagação de pau-terra-liso (Qualea multiflora MART.)
    (UFVJM, 2015) Nascimento, Karyn Frichis do; Titon, Miranda; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lara, Marcelo Luiz de; Silva, Michele Aparecida Pereira da; Titon, Miranda
    O trabalho teve como objetivo desenvolver procedimentos de micropropagação para a espécie pau-terra-liso (Qualea multiflora Mart.) a partir de sementes germinadas in vitro e avaliar a emergência, o crescimento inicial e a sobrevivência de mudas em função de diferentes substratos e ambientes, em condições de viveiro. No primeiro capítulo, as sementes de Qualea multiflora foram submetidas à desinfestação com hipoclorito de sódio em diferentes concentrações e tempos de imersão para a sua introdução in vitro. Foi avaliado o percentual de germinação e contaminação. Utilizando o melhor tratamento do experimento de desinfestação, foi instalado outro experimento para comparar as composições distintas de meio de cultura MS (Murashige & Skoog, 1962) e WPM (Lloyd & McCown, 1981) na germinação de pau-terra-liso. Avaliou-se o percentual de germinação e de plântulas normais. Na fase de multiplicação foram utilizados dois tipos de explantes (segmento nodal e segmento cotiledonar) retirados das plântulas germinadas in vitro que foram inoculados em meio de cultura WPM. Este foi suplementado com BAP em concentrações diferenciadas e ANA. A fase foi constituída pelo cultivo inicial e dois subcultivos. Avaliaram-se os números de brotações por explantes e a altura da maior brotação. Constatou-se que a concentração de 5% de hipoclorito de sódio durante 20 minutos de imersão proporcionou os melhores resultados de desinfestação e germinação in vitro. Observou-se que o tipo de meio de cultura e a concentração influenciam na germinação e na qualidade das plântulas de Qualea multiflora, logo, recomenda-se o meio WPM com 100% de sais e vitaminas para essa espécie. Os melhores resultados de multiplicação foram alcançados utilizando o explante cotiledonar e a concentração de 0,6 mg L-¹ de BAP. No capítulo 2, os experimentos foram instalados em ambiente de casa de sombra e de casa de vegetação utilizando quatro tipos de substratos, sendo: 1) 100% substrato comercial Bioplant®, 2) 70% de vermiculita de granulometria média + 30% de fibra de coco, 3) 70% de vermiculita + 30% Bioplant®, e 4) 40% de vermiculita + 30% de fibra de coco + 30% de Bioplant®. Realizaram-se avaliações aos 60, 90, 120 e 150 dias para verificar a emergência, o crescimento em altura e diâmetro e a sobrevivência das mudas. No final do experimento, foram obtidos o peso da matéria seca da xii parte aérea, o peso de matéria seca de raízes, o peso de matéria seca total e a relação peso de matéria seca da parte aérea e peso de matéria seca das raízes. Em casa de vegetação a emergência de Qualea multiflora obteve os maiores percentuais com o uso do substrato VB (70% de vermiculita + 30% de Bioplant ®). Não ocorreu diferença no crescimento em altura entre as mudas que estavam em casa de vegetação e em casa de sombra. Para o ambiente casa de sombra, não houve diferenças significativas entre as características de matéria seca analisadas, em função dos substratos. Com os dados de sobrevivência nos dois ambientes, conclui-se que a Qualea multiflora é de difícil propagação em condições de viveiro, sendo necessários mais estudos para a produção de mudas da espécie.
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    Avaliação de métodos de amostragem de indivíduos adultos de pequi.
    (UFVJM, 2012) Bruzinga, Josiane Silva; Oliveira, Márcio Leles Romarco de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Oliveira, Márcio Leles Romarco de
    O objetivo desse estudo foi avaliar a eficiência de métodos de amostragem para quantificação de indivíduos de Caryocar brasiliensis Camb. (Pequi). A hipótese é que o método da amostragem adaptativa cluster, seja mais eficiente na quantificação da densidade, do que os métodos que não contemplam o padrão de distribuição espacial da espécie. Foi feito um censo dos indivíduos adultos de pequi em uma área de cerrado de 36,5 ha no Parque Estadual do Rio Preto/MG, e elaborada uma metodologia de inventário de prospecção para populações em áreas de formato irregular. Foram mapeados todos os indivíduos que a 0,30 cm de altura apresentavam diâmetro ≥ 5 cm. Para análise da estrutura diamétrica foram testadas as funções Gamma, Gamma 3p, SB de Johnson, Log-Normal, Weibull e Exponencial. E posteriormente empregado a função univariada K de Ripley K(h), para verificação do padrão. Constatado o padrão agregado de distribuição, dividiu-se o mapa em unidades de 20 × 20 m e unidades de 20 × 50 m, onde foram testados os diferentes procedimentos de amostragem, ora usando parcelas de 20 × 20 m ora parcelas de 20 × 50 m. Foram avaliados 70 procedimentos, resultado da combinação entre tamanho de parcela; método de amostragem (Amostragem Adaptativa Cluster, Amostragem Casual Simples e Amostragem Sistemática) e intensidade amostral. A comparação entre eles foi feita através da análise da precisão e exatidão obtidas da média das 30 simulações de cada procedimento. Não foi possível destacar nenhum método como o mais eficiente, visto que a diferença nas estimativas da precisão e exatidão entre eles foi mínima. Rejeitando a hipótese inicial de que a AAC seria mais eficiente na quantificação do pequi dos que os métodos tradicionais.
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    Avifauna em áreas com diferentes estádios de conservação no Espinhaço Meridional
    (UFVJM, 2013) Oliveira, Lelis Vaz Leite de; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Garraffoni, André Rinaldo Senna; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Leite, Lemuel Olívio; Lessa, Leonardo Guimarães
    Impactos ambientais comprometem direta ou indiretamente a riqueza e estrutura trófica da avifauna local e regional e informações sobre esta temática são escassas para as formações do Cerrado, em especial para a o Espinhaço Meridional. Assim, este estudo busca fornecer informações sobre a conservação, endemismo e estrutura trófica da avifauna em formações savânicas (cerrado típico e cerrado rupestre), de três áreas que se encontram em diferentes estádios de conservação na Serra do Espinhaço Meridional. Em cada área foi pré-estabelecido um transecto de 5 km, os quais foram visitados mensalmente. Cada uma dessas visitas teve duração de oito horas, totalizando 120 horas/ área. Ao percorrer tais transectos, foram registradas todas as aves vistas e/ou ouvidas. Foi avaliado o status de degradação de cada área estudada, por meio de uma matriz de impactos e a quantificação estrutural da paisagem foi feita por meio de índices de composição e configuração espacial. No Parque Estadual do Biribiri e antigo depósito de lixos de Diamantina (BL) foram registradas 123 espécies de aves distribuídas em 34 famílias. Para o RP foram registradas 88 espécies e 28 famílias e para a Área de Proteção Ambiental Pau-de-Fruta (PF) foram registradas 76 espécies e 23 famílias. Considerando que o pior cenário de impactos possível, no qual todos os critérios estão com a maior pontuação alcançável some 132, o RP atingiu 25% (33 pontos), o PF 26,5% (35 pontos) e o BL 60,6% (80 pontos). Em relação à estrutura trófica não houve diferenças significativas entre as áreas estudadas tanto para todo o período analisado (H = 5,670; p = 0,127), como para as duas estações seca (H = 5,436; p= 0,145) e chuvosa (H = 4,744; p = 0,191) e demonstrou um predomínio de espécies insetívoras, seguidas por frugívoras e onívoras. A insetivoria foi a guilda mais predominante durante as duas estações em todos os ambientes estudados. Houve uma considerável similaridade da avifauna entre as áreas. Os padrões encontrados por este estudo reforçam a necessidade melhor compreensão de ambientes antropizados, principalmente aqueles em áreas de formações savânicas, onde a avifauna indica uma tendência a apresentar maior plasticidade e amplitude ambiental.
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    Comparação dos algoritmos máquina de aprendizagem extrema e retropropagação do erro para estimação de altura e volume de árvores
    (UFVJM, 2013) Pelli, Eduardo; Nogueira, Gilciano Saraiva; Horta, Euler Guimarães; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Leite, Helio Garcia; Binoti, Luiza Marques da Silva; Oliveira, Marcio Leles Romarco de
    O uso do algoritmo de aprendizado para as redes neurais artificiais (RNA) do tipo feed- forward, nomeado máquina de aprendizagem extrema (Extreme Learning Machine - ELM), permite que o treinamento possa ser realizado com melhor desempenho do que com o uso dos métodos de aprendizagem tradicionais, baseados em gradiente descendente, tanto em termos de generalização como na velocidade de aprendizagem. Neste estudo objetivou-se a aplicação das redes neurais artificiais utilizando o algoritmo ELM em problemas de estimativa da altura árvores de Pinus, e também, em problema de estimativa do volume de madeira dos componentes, fuste e galhos, de árvores do Cerrado, de maneira consistente. Na estimativa da altura de árvores de Pinus as redes neurais artificiais apresentaram bons resultados em comparação com métodos estatísticos já utilizados para este fim. Como já era esperado, a máquina de aprendizagem extrema se mostrou mais eficiente, do ponto de vista do custo computacional, no treinamento das RNAs em relação ao algoritmo back-propagation, mantendo a eficácia do método. Na aplicação das RNAs ao problema de estimativa do volume dos componentes de árvores do Cerrado foi possível verificar que as redes neurais artificiais podem estimar o volume dos componentes (fuste e galhos) destas árvores. Não foi possível identificar qual é o melhor método para se estimar o volume de fuste e de galhos de árvores do Cerrado de maneira consistente, tendo em vista que, as RNAs presentaram resultados semelhantes aos modelos de regressão estudados.