Browsing by Author "Santos, Edson Aparecido dos"
Now showing 1 - 7 of 7
- Results Per Page
- Sort Options
Item Desenvolvimento inicial de espécies arbóreas em solo contaminado com auxinas sintéticas(UFVJM, 2017) Ferreira, Mariana Generoso; Santos, José Barbosa dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, José Barbosa dos; Santos, Edson Aparecido dos; Francino, Dayana Maria Teodoro; Titon, MirandaO agricultor deve adequar-se às exigências da nova legislação ambiental brasileira, quanto à recuperação de áreas de preservação permanente e reserva legal. Um dos problemas que o produtor pode enfrentar é a recuperação de áreas degradadas, que podem conter, entre outros contaminantes, resíduos de herbicidas. O 2,4-D e picloram são herbicidas hormonais mimetizadores de auxina. Entre os grupos vegetais, as espécies das matas ciliares têm sido pouco relatadas quanto aos efeitos de resíduos desses herbicidas no ambiente. As análises micromorfológicas e micromorfométricas são ferramentas importantes no auxílio do diagnóstico precoce da injúria, visto que modificações visíveis podem aparecer em fase tardia da intoxicação. Objetivou-se com este trabalho avaliar o desenvolvimento inicial de dez espécies arbóreas em substrato com resíduos da mistura de herbicidas 2,4-D+picloram e verificar os efeitos nas modificações anatômicas foliares de Mabea fistulifera e Zeyheria tuberculosa. Em delineamento em blocos ao acaso com três repetições, foram distribuídos 40 tratamentos em esquema fatorial 4x10. O primeiro fator foi composto por quatro doses da mistura comercial de 2,4-D+picloram correspondentes a 0,00; 0,166; 0,333 e 0,666 g ha-1 (Tordon®, contendo 240 g de 2,4-D e 64 g de picloram por litro). O segundo fator foi composto por dez espécies arbóreas: Machaerium opacum Vogel, Machaerium nyctitans (Vell.) Benth., Cassia ferruginea (Schrad.) Schrad. ex DC., Senna macranthera (DC. ex. Collad.) H.S. Irwin e Barnaby, Anadenanthera colubrina (Vell.), Brenan, Senegalia polyphylla (DC.) Britton e Rose, Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F. Macbr., Dalbergia villosa (Benth.) Benth., Mabea fistulifera Mart. e Zeyheria tuberculosa (Vell) Bureau ex Verl. Avaliações morfológicas e anatômicas em plantas jovens foram realizadas conforme a metodologia padrão. Para as variáveis morfológicas das dez espécies arbóreas foram avaliados: intoxicação, sobrevivência, altura das plântulas, número de folhas, área foliar, massa seca da parte aérea e da raiz, diâmetro do caule, o volume da raiz, o índice de velocidade de emergência e a emergência. Por meio de avaliações micromorfométricas foram medidas, na secção transversal das folhas de Mabea fistulifera e Zeyheria tuberculosa, a espessura dos tecidos, a epiderme adaxial e abaxial, parênquima paliçádico e lacunoso, além da lâmina total. Para a área foliar foram realizadas fotografias das folhas e mensuradas com auxílio do software Image K. As espécies arbóreas sobreviveram à aplicação do produto, com variação na sensibilidade. Os resíduos da mistura dos herbicidas prejudicaram a maioria das espécies testadas em relação às avaliações do desenvolvimento inicial. M. fistulifera, P. gonoacantha e Z. tuberculosa apresentaram maior tolerância à mistura de herbicidas. Em relação à anatomia e área foliar, de maneira geral, a espécie Z. tuberculosa foi afetada negativamente pelos herbicidas. M. fistulifera se mostrou mais tolerante à presença dos contaminantes.Item Interferência inicial radicular de Urochloa brizantha em milho e feijão avaliada por meio de rizotron(UFVJM, 2016) Freitas, Ana Flávia de; Santos, José Barbosa dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, José Barbosa dos; Fialho, Cíntia Maria Teixeira; Santos, Edson Aparecido dos; Aspiazú, IgnacioConsiderável redução na produtividade de culturas e consequente perda financeira resultam da competição com plantas daninhas. Essas perdas são muito estudadas e disponibilizadas na literatura, por meio da relação dos períodos de controle. Contudo, mesmo após amplos estudos sobre períodos, as divulgações recentes sobre a teoria do “inicialismo”, pouco se sabe sobre o momento inicial da interferência radicular entre plantas, principalmente devido a dificuldades na visualização dos eventos iniciais. Dessa forma, objetivou-se estimar a partir da semeadura em rizotrons, os primeiros sinais que levariam à interferência entre sistemas radiculares. Foram realizados dois experimentos em casa de vegetação: No primeiro, os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 3x2, sendo, 3 esquemas de cultivo do feijoeiro (solteiro, com uma e com duas plantas de braquiária) com e sem adubação fosfatada, conduzido em um delineamento inteiramente casualizado com 4 repetições. Após a semeadura das espécies, os resultados da visualização foram registrados a cada 12 horas, por meio de fotografias do desenvolvimento do sistema radicular. O sistema de raízes do feijoeiro apresentou maior comprimento e área radicular quando em deficiência de fósforo e presença de duas braquiárias. O segundo experimento foi arranjado em esquema fatorial 2x2, sendo cultivo do milho solteiro ou com uma planta de braquiária e pela submissão ou não do substrato à esterilização, conduzido em um delineamento inteiramente casualizado com 4 repetições. Foi observado maior comprimento radicular das plântulas de milho, quando em presença da braquiária, porém, sem efeito quanto à esterilização do substrato. Verificaram-se variações no acúmulo de N, Mn, K, Ca e P, além da redução em altura, número de folhas e matéria seca do milho em função da esterilização do substrato. As culturas como feijão e milho são influenciadas quando estão submetidas à interferência da Urochloa brizantha antes da emergência.Item Manejo de plantas invasoras na restauração em área de Mata Atlântica pós fogo(UFVJM, 2017) Costa, Vitor Antunes Martins da; Santos, José Barbosa dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, José Barbosa dos; Ferreira, Evander Alves; Santos, Edson Aparecido dos; Pereira, Israel MarinhoO estabelecimento de espécies exóticas em áreas degradados pós fogo é recorrente na Mata Atlântica. Estas espécies modificam a estrutura e função do ecossistema resultando em significativa alteração no fornecimento dos serviços ecossistêmicos. Assim, formas de recuperação das condições nativas para desenvolver o ecossistema que existia anteriormente são aplicadas. Desta forma, em uma área de Mata Atlântica com histórico de distúrbio provocado por incêndio seguido de elevada infestação de plantas exóticas avaliou-se a sobrevivência e desenvolvimentos de espécies nativas transplantadas na área e o comportamento das plantas exóticas após a aplicação dos tratamentos, em dois experimentos. Utilizou-se as seguintes espécies: Tapirira guianenses Aubl, Platycyamus regnelli Benth, Inga sessilis (Vell.) Mart., Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong., Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan, Copaifera langsdorffii Desf, Dalbergia nigra (Vell.) Fr. All. Ex Benth, , Hymenaea courbaril L., Melanoxylon brauna Schott VU, Joanesia princeps Vell., e Eugenia uniflora L. Avaliou-se sobrevivência, altura, diâmetro ao nível do solo, área de copa das mudas transplantadas e cobertura das espécies exóticas (Samambaia e Capim meloso). O experimento 1, que consistia de espécies Pioneiras, foi plantado nas densidades de 2000, 2500 e 4000 plantas ha-1. O experimento 2, que consistia de espécies de grupos distintos, foi implantado nas densidades de 2000, 3000 e 4000 plantas ha-1. Para os tratamentos, combinou-se formas de remoção das espécies exóticas (gradagem ou roçada) nas diferentes densidades de plantio. Entre as duas avalições realizadas, a maior sobrevivência das espécies nativas foi registrada na primeira avaliação. No entanto, para altura, diâmetro ao nível do solo e área de copa as maiores médias foram registradas na segunda avaliação. Em relação às formas de remoção, a utilização da gradagem tem promovido maior sobrevivência das mudas. As espécies exóticas estão em alta densidade na área. Em algumas parcelas, estas ocupam quase 100% do solo. O plantio sofreu aumento de mortalidade decorrente do período de estiagem entre as avaliações. A samambaia, adaptada a condições de elevado pH e baixa qualidade nutricional, pode ter alterado o ambiente e proporcionado o desenvolvimento de capim meloso. Espécies pioneiras, como Anadenanthera colubrina, pode ser uma competidora equivalente das espécies exóticas, visto seu rápido crescimento e boa adaptação às condições locais impostas. Verificou-se necessidade de controle das plantas daninhas, mesmo em parcelas onde as espécies arbóreas estão se desenvolvendo bem, em função do aumento de densidade das infestantes.Item Plantas indicadoras de resíduos atmosféricos do clomazone(UFVJM, 2016) Silva, Márcio Marques da; Santos, José Barbosa dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, José Barbosa dos; Santos, Edson Aparecido dos; Ferreira, Evander Alves; Santos, Márcia VitóriaO clomazone é um herbicida inibidor da síntese de carotenoides. Esse herbicida é facilmente solubilizado e volatilizado e por consequência, pode causar danos ao ambiente. Em vista do problema, objetivou-se com esta pesquisa: avaliar a sensibilidade de espécies forrageiras e daninhas a resíduos atmosféricos do clomazone e determinar a campo o efeito do resíduo atmosférico do clomazone sobre a fisiologia de plantas forrageiras e daninhas. Foram realizados dois experimentos. O primeiro foi conduzido em câmaras experimentais de 500 dm³ em ambiente monitorado, delineado inteiramente casualizado com 5 repetições. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 6x5, sendo, seis espécies vegetais: triticale, milho, sorgo, braquiarão, beldroega e campim braquiaria e o segundo cinco doses de clomazone 0, 90, 180, 270 e 360 g ha-1 (equivalentes às concentrações atmosféricas de 0,0; 0,05; 0,10; 0,15 e 0,20 mg L-1, considerado o volume). As espécies ficaram expostas ao herbicida no interior das câmaras por período de 96 horas em atmosfera controlada. Após esse intervalo, as câmaras foram abertas, procedendo-se à primeira avaliação, repetida aos 7 e 14 dias após a abertura. Avaliou-se a intoxicação e o teor de clorofila. Com exceção do milho, todas as espécies testadas mostraram-se sensíveis às concentrações residuais de clomazone na atmosfera, podendo ser utilizadas no monitoramento da qualidade do ar. O segundo experimento foi conduzido a campo. Delineado em blocos causalizados com quatro repetições, em esquema fatorial 6x4, sendo seis espécies vegetais [quatro plantas forrageiras: lab lab, sorgo, braquiárão e java, e duas plantas daninhas: beldroega e sida] e quatro soluções de aplicação do clomazone (0, 360, 720 e 1.080 g ha-1, equivalentes a 0; 0,05; 0,10 e 0,20 mg L-1, considerado o volume). As plantas forrageiras e daninhas ficaram expostas ao clomazone, em tuneis cobertos por filme de polietileno de baixa densidade (150 m) de volume de 12m³, por período de 72 horas. Após esse tempo, os túneis foram abertos, procedendo-se às seguintes avaliações: intoxicação das plantas, fluorescência inicial, fluorescência máxima, a razão entre a fluorescência variável e fluorescência máxima, quenching fotoquímico e quenching não-fotoquímico, taxa de transporte de elétrons e do teor de clorofila. Mesmo em concentrações que não promovem efeito visual, o clomazone é capaz de causar danos significativos na atividade fotossintética das espécies. As variáveis fisiológicas, clorofila total, rendimento quântico máximo do PSII e fluorescência inicial da clorofila podem ser utilizadas de forma eficiente no monitoramento de resíduos do clomazone na atmosfera.Item Potencial fitorremediador de plantas de cobertura e produção de bioetanol(UFVJM, 2019) Silva, Cícero Teixeira da; Santos, José Barbosa dos; Galon, Leandro; Ferreira, Evander Alves; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, Edson Aparecido dos; Ferreira, Evander Alves; Magalhães, Marcela Azevedo; Santos, José Barbosa dosO objetivo dessa pesquisa foi selecionar espécies forrageiras capazes de fitorremediar áreas com resíduos de diclosulam, bem como investigar o potencial uso de suas biomassas na produção de bioetanol de segunda geração, como opção de valor agregado ao processo produtivo ao longo do ano agrícola. Para isso, três ensaios foram montados. Foi estimada a produção de etanol das plantas de cobertura cultivadas em solos com resíduos do diclosulam bem como o potencial remediador, em quatro condições edafoclimáticas do Brasil (Couto de Magalhães de Minas, Diamantina e São João Evangelista em Minas Gerais e Erechim no Rio Grande do Sul). A concentração dos resíduos do herbicida diclosulam no solo de cada ambiente, foi estimada por análises cromatográficas, após o cultivo prévio das plantas de cobertura. A conversão da biomassa energética para biocombustíveis foi avaliada por meio da cooperação técnica científica entre a UFVJM e a Universidade de Jaén (Espanha). Os resultados desta pesquisa evidenciaram que a capacidade fitorremediadora das espécies está diretamente ligada às condições edafoclimáticas do ambiente. As espécies com maior potencial para programas de fitorremediação associada à produção de bioetanol em Neossolo Quartzarênico Órtico típico e regiões com clima Cwb são: Avena sativa, Canavalia ensiformis e Mucuna aterrima. Em regiões com clima Cwa com resíduos de diclosulam em Latossolo Vermelho Amarelo Distrófico, as espécies mais promissoras para programas de fitorremediação são: Avena sativa e Canavalia ensiformis. Para regiões com clima Cwa e com resíduos de diclosulam em Argissolo Amarelo Eutrófico as espécies com maior potencial fitorremediador são: Avena sativa, Cajanus cajan, Canavalia ensiformis e Mucuna aterrima. As espécies Avena strigosa, Brassica napus, Lolium multiflorum, Lupinus albus, Raphanus sativus e Vicia sativa não são recomendadas para programas de fitorremediação em áreas com resíduo do herbicida diclosulam em Latossolo Vermelho distrófico e regiões que possuem o clima Cfa. A conversão da biomassa energética para biocombustíveis como agregação de valor às plantas de cobertura cultivadas em eventuais áreas contaminadas com resíduos do diclosulam é viável e deve ser considerada nos programas de fitorremediação de áreas com resíduos de herbicidas. A necessidade de otimização de uso das áreas agrícolas é imediata e isso envolve sequências de cultivos que permitam maior lucratividade, pelo uso adequado de adubos e sementes, além dos demais insumos, incluindo os herbicidas. A presente pesquisa demonstrou a viabilidade de algumas espécies vegetais no processo de rotação de culturas capazes de diminuir o resíduo do diclosulam no solo em diferentes regiões brasileiras e ao mesmo tempo apresentou o potencial das espécies fitorremediadoras para uso no seguimento energético. Verificou-se que a dinânimica de persistência do diclosulam foi influenciada pelas condições edafoclimáticas.Item Sensibilidade de genótipos de milho geneticamente modificados a herbicidas(UFVJM, 2019) Silva, Márcio Marques da; Santos, José Barbosa dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Dobbss, Leonardo Barros; Pinto, Nísia Andrade Villela Dessimoni; Santos, Edson Aparecido dos; Santos, José Barbosa dosAs culturas geneticamente modificadas (GM) têm impulsionado o crescimento da agricultura nos últimos anos. Porém, o uso insustentável da tecnologia pode comprometer seu avanço. O uso indiscriminado de herbicidas em culturas GM contribuiu para a seleção de plantas daninhas resistentes. Herbicidas como glyphosate têm despontado como o principal responsável pela seleção dessas espécies. Para tanto, opções de manejo de plantas daninhas em culturas GM estão em estudos, com a finalidade de reduzir a pressão dessas moléculas sobre as plantas daninhas. A mesma situação também começa a ser descrita para o ammonium glufosinate que é uma alternativa ao glyphosate. Atentos às projeções, estudos envolvendo alternativas de manejo nessas culturas devem ser realizados. Com isso, objetivou-se nesse estudo, avaliar a segurança da aplicação dos herbicidas atrazine e nicosulfuron, sobre os genótipos de milho GM, Herculex® e PowerCore®. Estudos a campo foram realizados envolvendo três genótipos de milho, dois genótipos GM Herculex® e PowerCore®, e um isohíbrido, isento dos transgenes (controle). Os genótipos foram submetidos aos herbicidas atrazine, nicosulfuron e ammonium glufosinate nas safras de 2016 e 2017. Após a aplicação, foram avaliadas a atividade fisiológicas das plantas por meio da análise de fluorescência da clorofila a. Também avaliadas a atividade oxidativa das enzimas catalase (CAT), superóxido dismutase (SOD) e peroxidase do ascorbato (APX). Aos 100 dias após a semeadura, plantas foram coletadas para avaliação da composição químico-bromatológicas, e no estágio R6 foram coletados os grãos para avaliação da produção e composição química. Os herbicidas promoveram estresse vegetal no sétimo dia após a aplicação no genótipo Herculex. Ammonium glufosinate, nicosulfuron e atrazine + nicosulfuron reduziram a atividade da CAT, SOD, e o atrazine aumentou a atividade das enzimas. Não foi observado efeito dos herbicidas sobre a produção dos grãos. A aplicação de atrazine, nicosulfuron e ammonium glufosinate não afetaram a composição químico bromatológica das plantas, qualidade química e rendimentos de grãos de milho GM.Item Sensitivity of sweet potato genotypes to clomazone and weed interference(Universidade Federal Rural do Semi-Árido, 2018-Apr/Jun) Santos, Edson Aparecido dos; Andrade Júnior, Valter Carvalho de; Viana, Daniel José Silva; Santos, Albertir Aparecido dos; Silva, Antônio Julio Medina da; Fialho, Cíntia Maria Teixeira; Universidade Federal de Uberlândia (UFU); Universidade Federal de Lavras (UFLA); Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)O cultivo de batata-doce é promissor no Brasil em função do seu potencial para produção de bioenergia. Porém, são escassas informações acerca da adequacão do controle químico de plantas daninhas na cultura. Objetivou-se avaliar o uso de clomazone no cultivo de 20 genótipos de batata-doce e a sensibilidade dos materiais à interferência de plantas daninhas. Para isso, em condições de campo, foi delineado um experimento em quatro blocos e esquematizado em parcelas subdivididas. Os genótipos Brazlândia Branca, Cariru Vermelha, Princesa, Tomba Carro1 e UFVJM (01, 05, 06 , 07, 08, 10, 14, 23, 26, 30, 35, 42, 43, 46, 48 e 49) foram cultivados por 180 dias em solo tratado com clomazone, capinado mecanicamente ou sem o controle de plantas daninhas. As formas de controle compunham as parcelas, e os genótipos foram alocados nas subparcelas. Foi avaliada a fitointoxicação, o crescimento de ramas e a produtividade. Foi observado maior comprimento de ramas quando as plantas cresceram sem a interferencia das plantas daninhas. As maiores produtividades foram conseguidas em solo tratado com clomazone e a interferência de plantas daninhas provocou reduções de 81 a 99,7% na produtividade. Os genótipos menos sensíveis à interferência de plantas daninhas foram UFVJM07, UFVJM10 e UFVJM35, enquanto os mais sensíveis foram Princesa e UFVJM01. O controle químico proporcionou produtividade de raízes semelhante ou superior ao controle mecânico para 17 dos 20 genótipos estudados.