Santos, José Barbosa dosSilva, Márcio Marques da2017-01-062017-01-0620162016-04-28SILVA, Márcio Marques da. Plantas indicadoras de resíduos atmosféricos do clomazone. 2016. 48 p. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2016.https://acervo.ufvjm.edu.br/items/90663f7e-6af2-475b-9e51-ed9bbb372a65O clomazone é um herbicida inibidor da síntese de carotenoides. Esse herbicida é facilmente solubilizado e volatilizado e por consequência, pode causar danos ao ambiente. Em vista do problema, objetivou-se com esta pesquisa: avaliar a sensibilidade de espécies forrageiras e daninhas a resíduos atmosféricos do clomazone e determinar a campo o efeito do resíduo atmosférico do clomazone sobre a fisiologia de plantas forrageiras e daninhas. Foram realizados dois experimentos. O primeiro foi conduzido em câmaras experimentais de 500 dm³ em ambiente monitorado, delineado inteiramente casualizado com 5 repetições. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 6x5, sendo, seis espécies vegetais: triticale, milho, sorgo, braquiarão, beldroega e campim braquiaria e o segundo cinco doses de clomazone 0, 90, 180, 270 e 360 g ha-1 (equivalentes às concentrações atmosféricas de 0,0; 0,05; 0,10; 0,15 e 0,20 mg L-1, considerado o volume). As espécies ficaram expostas ao herbicida no interior das câmaras por período de 96 horas em atmosfera controlada. Após esse intervalo, as câmaras foram abertas, procedendo-se à primeira avaliação, repetida aos 7 e 14 dias após a abertura. Avaliou-se a intoxicação e o teor de clorofila. Com exceção do milho, todas as espécies testadas mostraram-se sensíveis às concentrações residuais de clomazone na atmosfera, podendo ser utilizadas no monitoramento da qualidade do ar. O segundo experimento foi conduzido a campo. Delineado em blocos causalizados com quatro repetições, em esquema fatorial 6x4, sendo seis espécies vegetais [quatro plantas forrageiras: lab lab, sorgo, braquiárão e java, e duas plantas daninhas: beldroega e sida] e quatro soluções de aplicação do clomazone (0, 360, 720 e 1.080 g ha-1, equivalentes a 0; 0,05; 0,10 e 0,20 mg L-1, considerado o volume). As plantas forrageiras e daninhas ficaram expostas ao clomazone, em tuneis cobertos por filme de polietileno de baixa densidade (150 m) de volume de 12m³, por período de 72 horas. Após esse tempo, os túneis foram abertos, procedendo-se às seguintes avaliações: intoxicação das plantas, fluorescência inicial, fluorescência máxima, a razão entre a fluorescência variável e fluorescência máxima, quenching fotoquímico e quenching não-fotoquímico, taxa de transporte de elétrons e do teor de clorofila. Mesmo em concentrações que não promovem efeito visual, o clomazone é capaz de causar danos significativos na atividade fotossintética das espécies. As variáveis fisiológicas, clorofila total, rendimento quântico máximo do PSII e fluorescência inicial da clorofila podem ser utilizadas de forma eficiente no monitoramento de resíduos do clomazone na atmosfera.porAcesso AbertoPlantas indicadoras de resíduos atmosféricos do clomazoneDissertaçãoA concessão da licença deste item refere-se ao à termo de autorização impresso assinado pelo autor, assim como na licença Creative Commons, com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e o IBICT a disponibilizar por meio de seus repositórios, sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, e preservação, a partir desta data.IntoxicaçãoFisiologiaSensibilidadeFluorescênciaIntoxicationPhysiologyBioindicatorFluorescence